A Nação e o Povo Coreano

안녕하세요 여러분!

Olá, pessoal!

Nesta página aprenderemos sobre as origens do povo coreano, bem como aprofundar nossos conhecimentos sobre a divisão da península coreana em duas e nos focar na cultura e sociedade da  Coreia do Sul.

Coreia 

 


A Coreia é um território localizado na península Han na Ásia Oriental, que foi formalmente uma nação, mas dividido em dois países separados pela Linha de Demarcação Militar: a Coreia do Norte, República Popular Democrática da Chosun no norte e a Coreia do Sul, República da Coreia no sul.
No idioma coreano, chama-se Hanguk. Han significa grande, um e Guk país (nara em coreano legítimo). A Coreia do Sul tem seu nome proveniente de uma dinastia coreana, Koryo (918-1392), já Choson (Coreia do Norte) de uma outra dinastia coreana (1392-1910). Coreia se refere a nação ou o povo (Hanminjok), a língua (Hangugeo / Joseonmal), e ao rasgo geográfico (Hanbando), todos relacionados com os estados que hoje em dia se chamam República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte) e República da Coreia (conhecida também como Coreia do Sul).



História Da Coreia


Um relance retrospectivo a milhares de anos da história coreana revela triunfos e tragédias, sucessos e conflitos que deram forma à Coreia de hoje. Um fato notável que emerge de um estudo histórico da Coreia é que os governos duradouros e estáveis dominavam o povo coreano. De um modo geral, cada um dos reinos e dinastias coreanas durou cerca de 500 anos ou mais. Embora a história escrita coreana começasse muito mais cedo do que o século VII, foi com a unificação dos Três Reinos pela dinastia Silla em 668 que a Coreia, como uma entidade histórica com a cultura e a sociedade coesas, veio ocupar a maioria da região da península como ainda hoje existe.
Antes do período unificado de Silla (668-935) havia o período dos Três Reinos o qual acabou quando Silla conquistou o Reino de Baekje (18 A.C. - 660 D.C.) e o reino de Goguryeo (37 a.C. - 668 d.C.). A Dinastia Goryeo (918-1392) que seguiu, testemunhou o florescimento do Budismo, que tinha chegado na Coreia durante a era dos Três Reinos. O período de Goryeo é bem conhecido internacionalmente não só pela sua cerâmica marchetada azul-acinzentada, mas também pela invenção da primeira tipografia de metal móvel do mundo. Com o estabelecimento da nova dinastia Joseon do general Yi Seonggyeo (1392-1410) o Confucionismo torna-se a filosofia nacional dominante até o domínio colonial forçadamente imposto pelo Japão (1910-1945). Finalmente , a Coreia foi libertada do domínio Japonês no fim da Segunda Guerra Mundial, somente para ficar emaranhada no conflito ideológico da Guerra Fria que, por sua vez, levou a península à divisão ao longo do paralelo 38 e à formação de dois Estados separados do Sul e do Norte.
No passado a Coreia era considerada uma parte nobre da Ásia assim como a China e o Japão, já que a língua também remonta a passados longíquos e por hora ainda desconhecidos. Costumava-se usar cabelo comprido e havia uma grande inclinação de se usar roupas brancas e era uma desonra cortar os cabelos dos homens.

 

Gojoseon (2333 a.C. - 37a.C.) 

 

Segundo o Samguk Yusa escrito no século XIII d.c., a primeira dinastia da Coreia foi Hwuanguk. A segunda dinastia foi Gojoseon desde o 2333-2 do século a.C., foi criado por Tangun ou Dangun ao sul de Manchuria e norte da Coreia. Recentes estudos indicam que o povo de Gojoseon pertencia à família linguística dos Tungusos e estava familiarizada com o Altaico.

 

Era dos Três Reinos da Coreia (37 a.C. - 668 d.C.)/ Balhae (713 d.C. - 926 d.C.)


Os estudiosos, em geral, creem que os primeiros reinos ou estados na península coreana começaram a formar-se durante a Idade do Bronze (1000 a.C.-300 a.C.). Deles, o reino supostamente fundado por Dangun, conhecido geralmente por Gojoseon ou Joseon Antigo, logo surgiu como o mais poderoso e consolidou seu poder em 233 a.C. Ante o poder emergente de Joseon Antigo, China começou a preocupar-se mais e mais. O imperador chinês Han Wuti lançou uma invasão em 109 a.C.. Destruiu o reino no seguinte ano e estabeleceu quatro colonias militares para administrar a parte norte, metade da península.
Entretanto, depois de um século, emergiu um novo reino chamado Goguryeo (37 a.C. - 668 d.C.) na parte norte da península, Goguryeo foi uma nação de guerreiros guiados por reis agressivos e valentes como o rei Gwanggaeto (r. 391-410). Conquistou tribos vizinhas uma atrás da outra, e expandiu praticamente seu reino em todas as direções. Finalmente expulsou aos chineses de sua última colônia militar, Nangnang (Lo-lang em chinês) em 313 d.C. Em seu apogeu, seu território estendia-se até o interior da Manchúria, e ao sul chegava até a metade sulista da península coreana.
Um novo reino chamado Baekje (18 a.C. - 660 d.C) se desenvolveu ao sul do rio Hanggang, parte de Seul atual. Os de Baekje eram mais pacíficos que os ferozes guerreirros de Goguryeo. Eles se trasladaram ao sul fugindo da ameaça de sua rival ao norte. Baekje se estabeleceu firme como um estado próspero e civilizado, fazendo intenso comércio com seus vizinhos de ultramar. Na realidade, Baekje serviu como ponte importante para a transmissão da cultura continental ao Japão: lhes passou o budismo, escritura chinesa e sistemas políticos e sociais. O doutor Wang In foi professor do príncipe do Japão.
Shilla (57 a.C. - 668 d.C.), o mais longe da China, a princípio era o reino mais fraco e menos desenvolvido dos três. Foi o último a aceitar ideias e credos estrangeiros, e sua sociedade estava marcadamente dividida em classes sociais. Entretanto, Shilla cresceu rápido graças aos recursos de seu singular Corpo de Hwarang (Flor de Juventude) e dos ensinamentos budistas. A meados do século 7 Silla consolidou seu poder e território, formou uma aliança militar com T'ang da China para submeter Goguryeo e Baekje. As forças aliadas de Shilla-T'ang tiveram êxito, e a península foi unificada pela primera vez em 668. Depois disso, os sobrevivientes do reino de Goguryeo expulsaram as forças de T'ang da Manchúria e da parte norte da península, e estableceram ali o reino de Balhae no ano de 698. Ainda que politicamente estivessem separados, os três reinos de Goguryeo, Baekje e Shilla estavam relacionados étnica e lingüisticamente. Cada um deles desenvolveram uma sofisticada estrutura política e adotaram a ética confucionista e a fé budista.

 

Silla Unificada (668 d.C. - 935 d.C.) e Balhae


Durante dois séculos e meio, Silla desfrutou de paz e estabilidade. Liberado das preocupações de lutas internas e de invasões externas, originou o rápido florescimento da arte, da religião, do comércio, da educação. A capital de Shilla, na atualidade Gyeongju, tinha uma população de mais de um milhão e contava com magníficos palácios reais e templos budistas.
O budismo floresceu baixo a proteção da nobreza e da corte, e exerceu uma grande influência nos assuntos do Estado, na arte e moral. Alguns dos monumentos históricos mais destacados da Coreia são atribuídos ao gênio criativo e fervor religioso dos artista daquela época. Entre eles podemos citar o templo Bulguksa e a gruta de Seokguram, ambos nas proximidades de Gyeongju.
Shilla alcançou o apogeu de sua prosperidade e poderio em meados do século 8, depois entrou em lenta decadência. Intensificaram-se os conflitos entre os nobres; os líderes rebeldes reclamavam o direito à sucessão dos reinos de Goguryeo e Baekje. No ano de 935 o rei deixou o mando do Estado nas mãos de Wang Geon (rei Taejo, seu nome posterior), fundador da dinastía Goryeo.
Depois da queda de Goguryeo, Dae Jayeong, um ex-general de Goguryeo, formou um exército com gente de Goguryeo e de Malgal (uma tribo de Tungus), e emigrou ao território controlado pela China. Finalmente estabeleceram-se cerca de Jilin na Manchúria, ali Dae Joyeong fundou um estado que ao princípio se chamou Chin, mas em 713 foi renominado como Balhae (Bolhai em chinês). Balhae logo recuperou o território antigo de Goguryeo. A maioria da classe governante de Balhae era gente de Goguryeo. Balhae se declarou como sucessor de Goguryeo, e as vezes era chamado por Goryeoguk (Estado de Goryeo).
O sistema político de Balhae era semelhante ao de Tang, e sua capital Sanggyeong tinha por modelo a capital de Tang, Chan-an. Sua cultura distintiva tinha influência de Tang e Goguryeo. Quando Balhae foi invadida por Khitan nos primeiros anos do século 10, sua classe dominante se refugiou no novo estado de Goryeo.

 

Do Período Goryeo à Separação da Península


Durante o período Goryeo, as leis foram codificadas, um sistema de serviço civil foi introduzido e o Budismo floresceu. Entre 993 e 1019, Khitan invade Goryeo e foram repelidos. Em 1238, os mongóis invadiram Goryeo e após, aproximadamente, três anos de guerra, as duas partes assinam um tratado de paz.
Em 1392, o general Yi Seong-Gye estabeleceu a Dinastia Joseon (1392-1910), após um golpe de Estado. O rei Sejong, o Grande (1418-1450) promulgou o hangul, o alfabeto coreano.
Entre 1592 e 1598, o Japão invadiu a Coreia, mas foi eventualmente repelido devido aos esforços da Marinha, liderada pelo almirante Yi Sun-sin, e outras forças de resistência. Em 1627 e 1636, Joseon sofreu invasões pela Dinastia Qing.
Em 1897, o Reino de Joseon foi rebatizado de Império Coreano (1897-1910), e o rei Gojong foi proclamado imperador.
No entanto, em 1905, os japoneses forçaram a Coreia a assinar o Tratado de Eulsa, transformando a Coreia em um protetorado e, em 1910, a Coreia foi anexada, embora o tratado não fosse considerado juridicamente válido.
Em 1948, foram estabelecidos novos governos: a nominalmente democrática Coreia do Sul e a comunista Coreia do Norte, com fronteira no Paralelo 38. As tensões não resolvidas da divisão levaram à Guerra da Coréia, em 1950, quando a Coréia do Norte invadiu a Coréia do Sul. Acordos de trégua e unificação foram propostos posteriormente, mas sem resultados concretos.

 

Coreia do Sul

 



Coreia do Sul, oficialmente República da Coreia é um país da Ásia Oriental, localizado na parte sul da Península da Coreia. Sua única fronteira terrestre é com a Coreia do Norte, com a qual formou apenas um país até 1945. Faz fronteira a leste com o Mar do Japão, a sul com o Estreito da Coreia, que o separa do Japão, e a oeste com o Mar Amarelo. Seu território compreende a metade sul da península coreana, englobando cerca de três mil ilhas que a rodeiam, dentre as quais se destacam Jeju, Ulleungdo e os Rochedos de Liancourt. Aproximadamente metade de sua população vive na capital, Seul, ou em sua área metropolitana, que é uma das maiores do mundo.
A Coreia é uma das civilizações mais antigas do mundo. Investigadores arqueológicos afirmam que a península foi ocupada desde o Paleolítico Inferior. Através do tempo, a história da Coreia tem sido turbulenta com numerosas guerras, incluindo invasões tanto chinesas quanto japonesas. Desde o estabelecimento da república moderna em 1948, a Coreia do Sul debateu-se com sequelas de conflitos bélicos, como a Guerra da Coreia (1950-1953) e décadas de governos autoritários. Apesar de ser oficialmente uma democracia de estilo ocidental desde a fundação da república, as eleições presidenciais sofreram grandes irregularidades que só terminaram em 1987, quando as primeiras eleições diretas e justas foram levadas a cabo e o país passou a ser considerado como uma democracia multipartidária.
Sua economia tem crescido rapidamente desde a década de 1950. Hoje em dia, é a 13ª maior economia do mundo (por PIB PPA) e está classificado como um dos países mais desenvolvidos do mundo pela Nações Unidas, pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Também se encontra entre os países mais avançados tecnologicamente e um dos melhores em comunicações; é o terceiro país com o maior número de usuários de Internet de banda larga entre os países-membros da OCDE, sendo também um dos líderes globais na produção de aparelhos eletrônicos, como dispositivos semicondutores e telefones celulares. Também conta com uma das infraestruturas mais avançadas do mundo, e é o líder da indústria de construção naval, encabeçada por companhias proeminentes como a Hyundai Heavy Industries.


História da Coreia do Sul



 
Em 1948, como consequência da divisão da península entre soviéticos e estadunidenses, sugiram duas novas entidades que permanecem até hoje: a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. No norte, um guerrilheiro antijaponês chamado Kim Il-sung obteve o poder através do apoio soviético; no sul, um político de direita, Syngman Rhee, foi nomeado como presidente.
Em 25 de junho de 1950, a Coreia do Norte invade a Coreia do Sul, dando início à Guerra da Coreia. O Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu intervir contra a invasão com uma força liderada pelos Estados Unidos. Essa decisão só foi possível porque o delegado da União Soviética no Conselho de Segurança das Nações Unidas esteve ausente como forma de protesto pela admissão da República Popular da China naquele órgão. Por sua parte, a União Soviética e a China decidiram apoiar a Coreia do Norte, enviando efetivos militares e provisões para as tropas norte-coreanas. A guerra acabaria com baixas massivas de civis norte e sul-coreanos. O armistício de 1953 dividiu a península ao longo da Zona Desmilitarizada da Coreia, traçada muito próxima à linha da demarcação original. Nenhum tratado de paz foi firmado, e tecnicamente os dois países continuaram em guerra. Estima-se que 2,5 milhões de pessoas morreram durante o conflito.
Em 1960 um movimento estudantil levou à renúncia do presidente Syngman Rhee. A este evento seguiu-se um período de instabilidade política, que culminaria com um golpe de estado um ano depois, liderado pelo general Park Chung-hee. Park foi duramente criticado como um ditador sem piedade e pela repressão política ocorrida durante o seu mandato; porém, a sua economia se desenvolveu de maneira significativa, pois o regime incentivou o rápido crescimento econômico impulsionando as exportações. Park foi presidente até ser assassinado em 1979.

Os anos que se seguiram após o assassinato de Park foram novamente marcados por grande agitação política, assistindo-se a múltiplas tentativas de tomada do poder presidencial por parte dos líderes da oposição anteriormente reprimidos. Em 1980, realizou-se um outro golpe de estado, liderado pelo general Chun Doo-hwan contra o governo transitório de Choi Gyuha, que ocupou o cargo de primeiro-ministro da Coreia do Sul durante o mandato de Park. O fato de que Chun assumira a presidência desencadeou protestos a nível nacional exigindo democracia e legalidade nas eleições.
Chun e o seu governo mantiveram a Coreia do Sul sob um regime despótico até 1987, quando manifestações de trabalhadores e de grupos opositores estalaram por todo o país. Finalmente, o partido político de Chun (Partido Democrático de Justiça) e seu líder, Roh Tae-woo, deram a conhecer a declaração de 29 de junho, que incluía as chamadas eleições diretas para eleger o novo presidente. Roh ganhou as eleições por uma estreita margem contra os dirigentes dos principais partidos políticos de oposição, Kim Dae-jung e Kim Young-sam.
 
Em 1988, Seul organizou exemplarmente os Jogos Olímpicos de Verão, e em 1996 continuou seu desenvolvimento econômico que levou o país à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Como a maioria de seus vizinhos asiáticos, a economia local foi afetada pela Crise financeira asiática de 1997. Porém, o país foi capaz de se recuperar e continuar o seu crescimento e continua a ser um principais os Tigres Asiáticos.
Em junho de 2000, foi celebrada pelo presidente Kim Dae-jung a Declaração de Paz e Prosperidade, em Pyongyang, capital da Coreia do Norte. Mais tarde, nesse mesmo ano, Kim recebeu o Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho para a democracia e os direitos humanos na Coreia do Sul e no leste asiático em geral e para a paz e reconciliação com a Coreia do Norte em particular. Em 2002, Coreia do Sul e Japão foram anfitriões da Copa do Mundo. Mais tarde, as relações entre ambas as nações se deterioraram, devido ao conflito sobre a possessão dos Rochedos de Liancourt.


O Povo Sul-coreano

 

A Coreia do Sul é notável por sua densidade demográfica de 487,7 habitantes por quilômetro quadrado, mais de dez vezes em relação à média mundial. A maioria do sul-coreanos vive em zonas urbanas, devido à migração massiva do campo para as cidades durante a rápida expansão econômica entre as décadas de 1970, 1980 e 1990. Sua capital é a cidade mais populosa e um dos principais centros industriais do país. A Área da Capital Nacional de Seul (Sudogwon) tem 24 milhões de habitantes, constituindo-se na segunda região metropolitana mais populosa do mundo. Outras cidades importantes são Busan (3,5 milhões de habitantes), Incheon (2,5 milhões), Daegu (2,5 milhões), Daejeon (1,4 milhões), Gwangju (1,4 milhões) e Ulsan (1 milhão).
A população também tem sido modelada pela migração que se seguiu à divisão da Península da Coreia, ocorrida após a Segunda Guerra Mundial, quando aproximadamente quatro milhões de norte-coreanos cruzaram a fronteira em direção a sul. Esta tendência de crescimento foi invertida nos quarenta anos seguintes devido à emigração, especialmente para os Estados Unidos e Canadá. Em 1960, a população total era de 25 milhões. Hoje, esse número ultrapassa 49,5 milhões de habitantes.
A sociedade é homogênea, já que 98% dos seus habitantes são etnicamente coreanos. Ainda que continue sendo mínima, a população de habitantes não-coreanos tem aumentado. Em 2009, 1 106 084 estrangeiros residiam no país, mais do que o dobro em relação a 2006. Os imigrantes vindos da China formam 56,5% do total. Porém, muitos deles são joseonjoks, isto é, cidadãos chineses de origem coreana. Aproximadamente 33 mil mongóis formam a maior comunidade mongol residente no estrangeiro. Outra minoria notável são as mulheres do sudeste asiático, que em 2006 constituíam 41% dos matrimônios com agricultores coreanos. Cerca de 43 mil professores de língua inglesa vindos dos EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Irlanda e África do Sul residem temporariamente na Coreia do Sul.
A taxa de natalidade sul-coreana é a mais baixa do mundo. Esta tendência tende a continuar, prevendo-se que em 2050 a população diminua 13%, ficando com 42,3 milhões de habitantes. Em 2008, a taxa de natalidade anual era de nove nascimentos para cada mil pessoas, enquanto que a esperança de vida era de 79 anos, a 40ª mais elevada do mundo.

Em 2005, quase metade da população sul-coreana expressou que não tinha preferência religiosa. Dos restantes, a maioria são cristãos e budistas; a população em 2010 era dividida em: 43,1% cristã (18,3% protestantes, 10,9% católicos e 13,9% de outras denominações cristãs) e 22,8% eram budistas. Outras religiões praticadas no país incluem o islã e vários outros novos movimentos religiosos, como o jeungismo, o daesunismo, o cheondoísmo e o budismo won. Hoje em dia, a liberdade de culto está garantida pela constituição e não há nenhuma religião de estado.
O cristianismo é a religião mais professada em todo o país, já que conta com mais da metade de todos os adeptos religiosos. Segundo estatísticas do governo em 1985, dos 42,6 milhões de habitantes que viviam na Coreia, 16,5% da população era protestante (6,5 milhões) e 5% católica (1,9 milhão). A Igreja Católica é a igreja cristã que mais tem crescido desde a década de 1980, e em 2010 já eram 5,1 milhões de fiéis. A Coreia do Sul é a segunda nação com o maior número de missionários.
O budismo foi introduzido na Coreia no ano 372 d.C. Segundo o censo nacional de 2005, no país existiam mais de dez milhões de budistas. A maioria dos tesouros nacionais são artefatos de budistas. Junto com o neoconfucionismo, o budismo foi a religião de estado durante o período dos Três Reinos da Coreia, durante a dinastia Joseon. O islã conta com pouco mais de trinta mil seguidores nativos, além de mais de cem mil trabalhadores estrangeiros provenientes de países muçulmanos, especialmente do Paquistão e do Bangladesh.


Cultura da Coreia do Sul 

 

Coreia do Sul compartilha sua cultura tradicional com a vizinha Coreia do Norte. Entretanto, as duas Coreias desenvolveram formas distintas e contemporâneas em suas culturas, especialmente quando a península foi dividida em 1945, após o término da Segunda Guerra Mundial. Ainda que a cultura da Coreia tenha sido influenciada pela vizinha República Popular da China, historicamente o país tem conseguido desenvolver uma identidade cultural única e distinta dos outros países. O Ministério da Cultura e do Turismo promove ativamente as atividades tradicionais e as formas de cultura modernas através de programas de financiamento e de educação. A industrialização e a urbanização têm trazido muitas mudanças nos costumes do povo coreano. As mudanças econômicas e o estilo de vida têm levado a população a se concentrar nas grandes cidades, especialmente na capital. Atualmente existem nove sítios classificados como Patrimônio Mundial pela UNESCO em território sul-coreano.
Além das expressões clássicas populares, a recente cultura sul-coreana, que abrange novas formas, como a telenovela, o cinema e a música popular, tem vindo a ser assimilada de forma significativa em diversos lugares do mundo. Este fenômeno, chamado a princípio de Hallyu, tem se expandido para outros países além dos asiáticos e ganhado admiradores em todo o planeta.

A partir da divisão da península, a música passou a ser dividida em dois tipos: a música tradicional e/ou folclórica e a música moderna. A música tradicional coreana, chamada Hanguk Eumak, se desenvolveu de diferentes formas ao longo dos séculos e cumpria um importante papel nas cerimônias e eventos. As primeiras formas de música e dança coreanas são datadas da época dos três reinos, nas quais se chegaram a utilizar mais de trinta instrumentos musicais diferentes. A música coreana se dividia em vários gêneros, segundo a sua utilidade: o muak era utilizado em rituais, o talchum nas danças com máscaras, o nongak era utilizado pelos agricultores e o minyo pelo povo em geral.
A música coreana moderna, denominada K-Pop, caracteriza-se pelo uso de canções do gênero pop misturada com elementos da música folclórica da Coreia do Sul. Outros gêneros com grande audiência no país são o R&B, o hip hop e a música eletrônica. Vários intérpretes e grupos musicais naturais do próprio país têm procurado atravessar as fronteiras e serem aceptados pelo público de outros países asiáticos, como a China, Japão, Taiwan e Hong Kong.

O cinema coreano tem obtido vários êxitos a nível internacional, ainda que não goze de tanta popularidade como, por exemplo, o da Índia e o do Japão. O primeiro filme totalmente produzido no país foi "A vingança honrada", dirigido por Kim Do-san em 1919. Depois deste foram gravados vários outros filmes que tiveram algum êxito no país, embora o desenvolvimento da indústria cinematográfica tenha ocorrido somente após a Guerra da Coreia (1950-1953).
Desde então, e até 1972, o cinema coreano viveu sua chamada "era de ouro", onde os filmes expressavam de forma livre as opiniões política e sociais do povo. Durante a década de 1980 a repressão à liberdade de expressão realizada durante o governo de Park Chung-hee provocou a diminuição da produção dos filmes no país, e a indústria cinematográfica perdeu importância. Nos últimos anos, vários filmes, diretores e atores da Coreia do Sul conseguiram obter o reconhecimento internacional obtendo prêmios em festivais, como o de Cannes.

 

O Fenômeno Hallyu e o K-Pop

 

 
Hallyu, ou onda coreana, é o nome dado à popularização da cultura popular sul-coreana a partir dos anos 1990, em especial na Ásia. A onda coreana ganhou força com a exportação de K-dramas, tais como Autumn Fairy Tale, Winter Sonata e mais recentemente atingiu uma forte expressão mundial com Boys Over Flowers. Além das novelas, também tiveram sucesso filmes e música popular produzidos na Coréia do Sul e foi dentro dessa fenômeno que surgiu o K-Pop.

O K-Pop é um movimento artístico musical consistido de música eletrônica, hip hop, pop, rock e R&B originários da Coreia do Sul. Em adição a música, K-pop cresceu como uma popular subcultura entre adolescentes e jovens adultos pelo mundo todo, resultando em difundir interesse na moda e no estilo de grupos ídolos e cantores coreanos.
Através da presença de páginas de fãs no Facebook, disponibilidade no iTunes, perfis no Twitter, e vídeos de música no YouTube, a habilidade do K-pop de alcançar via, internet, um público antigamente inacessível está levando a uma mudança de paradigma na exposição e popularidade do gênero.

 

Anos 1990: Concepção e industrialização


A estreia do grupo Seo Tai-Ji & Boys em 1992 foi um ponto importante para a música popular na Coreia do Sul. Incorporando elementos de rap rock e techno. Duplas de hip hop como Deux também foram popular no começo de 1990.
A fundação da maior agência de talentos da Coreia do Sul, S.M. Entertainment, em 1995 pelo empresário Lee Soo Man levou aos primeiros girl grops e boy bands. No fim dos anos 90, YG Entertainment, DSP Media e JYP Entertainment entraram na cena e começaram a produzir talentos tão rápido quanto o público conseguia consumi-lo.
Grupos como S.E.S, Fin.K.L, H.O.T, Sechs Kies, G.O.D e Shinhwa tiveram muito sucesso nos anos 90. Durante esse período também houve a emergência do hip hop e R&B na Coreia, leando ao sucesso de artistas incluindo Drunken Tiger.

 

Anos 2000: Globalização


Hoje, aprendizagem é a estratégia universal para o sucesso de girl groups, boy bands e artistas solos na indústria do K-pop. Para garantir a alta probabilidade de sucesso do novo talento, as agências de talento totalmente subsidiam e supervisionam a vida profissional e a carreira dos trainees, normalmente gastando mais de $400,000 para treinar e lançar um novo artista. Através dessa prática de aprendizado, que normalmente dura dois anos ou mais, trainees afiam suas vozes, aprendem coreografias profissionais, esculpem a forma e o corpo através de exercícios e aprendem várias linguagens sem deixar a escola de lado.
K-pop está ganhando influência firmemente em mercados estrangeiros não-asiáticos, mais notavelmente nos Estados Unidos, Canadá e Austrália. Em 2001, Kim Bum Soo se tornou o primeiro cantor coreano a entrar para o chart Billboard Hot 100 com seu single, "Hello Goodbye Hello". Eu um esforço para globalizar ainda mais o gênero, artistas coreanos então trabalhando cada vez mais com talento fora da Coreia. Nos Estados Unidos, artistas coreanos estão fazendo tours com artistas como os Jonas Brothers e colaborando com produtores bem conhecidos incluindo Kanye West, Teddy Riley, Diplo, Rodney Jerkins e Will.I.Am.

 

Artistas famosos


Os grupos de K-Pop podem ser diferenciados por sua grande qualidade de coreografias e algumas vezes, quantidade de membros. Como por exemplo a boyband Super Junior ou a girlband So Nyeo Shi Dae, que possuem 15 e 9 integrantes respectivamente.
Há também a presença de artistas solos. Os mais famosos e clássicos provavelmente são BoA, Rain e Lee Hyori. Mas, atualmente, muitos outros artistas vem se destacando no cenário do K-Pop, artistas como IU, Se7en e G.NA.
As boybands é outra característica do gênero. Grupos como DBSK, SS501, Big Bang e Super Junior, já possuem história pela Coréia e por toda a Ásia.
Recentemente entra em cena bandas como SHINee, B2ST, 2PM, 2AM, Infinite, U-KISS e MBLAQ que também estão ganhando fãs por todo o mundo. Já as girlbands So Nyeo Shi Dae, Wonder Girls, Brown Eyed Girls, 2NE1, miss A e f(x) são umas das mais famosas e bem sucedidas.


 

E fim! Se você chegou até aqui, parabéns, já pode se candidatar a uma vaga de diplomata da Coreia do Sul. :P No decorrer das lições eu abordareis mais tópicos sobre a cultura e socidedade coreana, dando uma maior ênfase nos costumes e regras sociais desse incrível país. 
Nós vemos por lá!

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Coreia
            http://pt.wikipedia.org/wiki/Coreia_do_Sul
            http://pt.wikipedia.org/wiki/Hallyu
            http://pt.wikipedia.org/wiki/K-pop


다녀오세요! :)

33 comentários:

  1. Adorei esse seu blog!!!!
    Sou uma fã da Coréia do Sul. =^.^=

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  2. AMEI o seu blog... tava louca por mais um lugarzinho onde pudesse aprender um pouco mais sobre essa maravilhosa língua. só uma sugestão: escrever os nomes em coreano.
    p.s.: mais um outra, mas isso é minha opinião: evitar escrever romanização, acho q fica melhor aprender vendo apenas o alfabeto coreano, sem a fila da romanização... ehehhehe
    xero, xero e parabéns! ^^

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    1. Obrigado, Marcela. ^^

      Romanização realmente é muito chato, --' Mas muitos iniciantes ainda preferem estudar por ela, mas como o curso tá ficando um pouco mais avançado, futuramente irei abrir mão pra dar "Uma forçadinha de barra" e incentivar o pessoal a se concentrar mais no uso do hangeul. ^^

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  3. Aaamei o blog aqui é tudo explicadinho.
    Vi outros blogs , mais a maioria dos posts era em Hangeul aí ficava perdidinha :S!
    Parabéns!

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    1. Obrigado! ^^
      Mas vá se acostumando com o Hangeul desde já, ele é essencial e a partir da lição 20 eu parei de usar a romanização, que em minha opinião pode viciar e atrapalhar muito.

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    2. Tem alguma dica para eu decorar mais fácil o Hangeul?

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    3. A melhor maneira é praticar mesmo! Escreva o nome dos seus amigos, passe para o nome dos seus grupos preferidos, depois veja como se escreve o nome dos integrantes e por ai vai... logo logo você nem vai precisar pensar pra ler o Hangeul. ^^

      Ah, e tem esse site que eh legal também ;) http://www.indiana.edu/~koreanrs/hangul.html

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  4. tenho uma pergunta: pq q a maioria dos sites de ensino de coreano da mais destaque a coreia do sul do q a do norte????

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    1. Olá, Ellioth!

      Devido ao isolamento da Coreia do Norte ao resto do mundo, o foco do ensino da lingua coreana é de fato o padrão sul-coreano. Na verdade nunca nem vi um site ensinando pelo padrão da Coreia do Norte. Se quiser saber mais a respeito sobre a situação da duas coreia, sugiro que você pesquise sobre a guerra das coreias.

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  5. vcs podiam comentar tmbm sb costumes como o prq se matava na coreia quais os reais motivos e como se matava por mulher por jogo por dinheiro etc.....

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  6. sinceramente amei seu blog.
    Parabéns!!!!

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  7. Adorei, até porque eu gosto muito desta cultura dentre tantas outras, a sul-coreana me faz querer ir a fundo...obrigado por trazer esta cultura mas afundo....pretendo viajar para Coreia e quero ir sabendo kkk

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. Adorei esse blog, creio que vou aprender muito aqui. Obrigada pelo trabalho.

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  10. Sou coreano. Estou estudando lingua portugues.
    Eu acho que vc sabe melhor do que eu sobre a historia da coreia. Desejo que esse blog vai desenvolver e chegar TOP em blog sobre coreia.
    Muito bom esse blog!

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  11. adorei seu blog eu amooooo a coreia do sul principalmente o K-POP
    e as series coreanas tbm gosteimuito do seu blog continue assim !

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  12. Sou instrutor de Taekwondo e em busca de mais conhecimentos a respeito da história, cultura e filosofia da Coréia - berço do Taekwondo, a arte marcial mais praticada no mundo - me deparei com esse excelente resumo principalmente no que tange ao reino de Silla e seu peso histórico na antiguidade coreana. Parabéns pelo trabalho! TAEKWON!!

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  13. Que bacana!! Vi um dorama e me apaixonei. Depois disso, quero saber tudo a respeito da Coreia do Sul. Quero muito poder visitar um dia, e como amo cozinhar, aprender a culinaria de lá.. Parabens pelo post.

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  14. So faltou o bangtan boys ai nas bandas!!kkkk

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    1. esse post foi feito em 2012 o BTS nem tinha debutdo ainda mas não da pra negar que agora eles são um dos artitas mais populares mundialmente de kpop

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  15. fiquei muito satisfeita com a parte histórica "das" Coreais, já venho acompanhando muito sobre a cultura, lingua, religião e costumes, apesar de comentários negativos sobre a vida pessoal de um artista, me sinto muito atraída pela performance dele como artista, tanto atuando como cantando, desde seu inicio na band SS501, falo do Kim Hyng Joong, apesar das novas bandas que apareceram recentemente, minha admiração pela SS501, posteriormente SS301, Sechskies, SHINee, Jang Keun Suk, So Ji Sub, Lee Hong Gi, Rain,Lee Hong Ki atualmente CNBlue, Kard

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  16. Boa tarde, assistindo a serie Mr.Sunshine, que eu adoro, na cena do episodio de numero 17 um dos protagonistas corta o cabelo da lady Ae-si, eu quero saber para aquela época o que significava este ato, pois para uma nobre como é o caso dela deveria ser algo serio, pois na cena todos ficaram horrorizados.

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  17. Muito obrigada por esse esclarecimento sobre a Coreia, não conhecia a parte histórica do país fiquei muito satisfeita em poder ter um maior conhecimento sobre a historia agora sinto que posso aprender mais e saber sobre o idioma

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